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Aqui você irá encontrar muitas noticias nacionais e internacionais sobre os evangélicos, e muito maissss !!!! Espero que gostem !!
sábado, 11 de junho de 2011
Governo suspende kit anti-homofobia do MEC
A suspensão do kit foi confirmada pelo ministro da Secretaria-Geral da República, Gilberto Carvalho, no começo da tarde desta quarta-feira.
A pressão dos parlamentares dos grupos de evangélicos e católicos foi feita com ameaças de convocar o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci para esclarecer a multiplicação do seu patrimônio e de pedir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na área da educação por causa do projeto do material que seria distribuído às escolas para promover a diversidade. O ministro Carvalho, no entanto, discorda da versão de um acordo com os parlamentares envolvendo o caso de Palocci: “Não tem toma lá, dá cá”, disse.
Segundo Carvalho, o governo “achou que seria prudente não editar esse material que estava sendo preparado no MEC e a presidente Dilma Rousseff decidiu pela supensão desse material, assim como o vídeo que estava sendo preparado por uma ONG”. Ele afirmou também que, a partir de agora, todo material sobre costumes “será feito a partir de uma consulta mais ampla à sociedade”.
Sem convocação nem CPI
Ao conseguir a suspensão do kit anti-homofobia, as bancadas evangélica e católica deixaram de pedir a convocação de Palocci e recuaram na abertura de uma CPI da educação.
Para Gilberto Carvalho, se as bancadas decidiram não fazer os pedidos, a mudança de atitude não tem relação com o recuo do governo sobre a questão do kit gay.
Já o deputado Antonhy Garotinho afirmou: “todas as decisões que tínhamos tomado ontem, obstrução, criação de CPI do MEC e a convocação do ministro Palocci, estão suspensas com o compromisso que o ministro assumiu [de suspender o kit e colocar as bancadas nas discussões sobre material sobre costumes] e não com o pedido deles”.
Na sessão de ontem, Garotinho já havia sugerido a ameaça: “Hoje em dia, o governo tem medo de convocar o Palocci. Temos de sair daqui e dizer que, caso o ministro da Educação não retire esse material de circulação, todos os deputados católicos e evangélicos vão assinar um documento para trazer o Palocci à Câmara”, afirmou à Agência Câmara.
Polêmica sobre material didático
O kit é composto de três tipos de materiais: o caderno do educador, seis boletins para os estudantes e cinco vídeos, dos quais três já estão em circulação na internet. Os boletins deveriam trazer orientações sobre como lidar com colegas LGBT abordando assuntos relacionados a sexualidade, diversidade sexual e homofobia. O material seria destinado a alunos do ensino médio, ou seja, com idade mínima de 14 anos.
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi o mais barulhento oponente do projeto e acusou o ministério de “incentivar a homossexualidade”. Ele chegou a mandar imprimir 50 mil cópias de um panfleto contra o plano nacional que defende os direitos dos gays.
Já o professor português António Nóvoa acha que o melhor local para discussão do tema não é a sala de aula. “Trata-se de um diálogo educativo que vai muito além desta”, afirma. “Mas como a comunidade não tem condições ainda de arcar com essa responsabilidade, a solução é deixar a escola assumir parte do trabalho”.
Médicos cristãos se reúnem para analisar a cura divina
Nos dias 11 e 12 junho acontecerá na cidade de Brisbane, Austrália, a 8ª Conferência Internacional de Espiritualidade e Medicina, evento que reune médicos cristãos e profissioanis de saúde de diversos países do mundo.
De acordo com Dan Wooding, fundador da Assist Ministerios, os médicos presentes vão analisar estudos de casos reais de milagres apresentados por vários médicos que tem o objetivo de provar que existe cura divina.
O evento é promovido pela Rede de Médicos do Mundo Cristão (WCDN – sigla em inglês), uma organização interdenominacional composta por profissionais médicos e cristãos de todo o mundo que acreditam na cura divina.
“WCDN quer motivar os profissionais médicos cristãos a refletirem o amor de Jesus Cristo e serem testemunhas dEle também na área profissional”, explicou um porta-voz da organização.
Segundo informações do porta-voz dois terços das escolas médicas dos EUA, como Harvard e Johns Hopkins, oferecem cursos sobre a espiritualidade e a fé em seus currículos, principalmente porque os pacientes estão exigindo um cuidado mais espiritual.
Ele também lembra que uma sondagem da revista NewsWeek apontou que 84% dos americanos disseram que acreditam e oram para que os outros possam ter um efeito positivo sobre a sua recuperação.
Nessa linha de pensamento, um grupo de cristãos médicos começou o WCDN para tratar de questões sobre a espiritualidade no contexto dos médicos cristãos, com a sua principal intenção de influenciar e equipar esses profissionais, partilhando a bondade de Cristo sob a forma de proclamar o evangelho, principalmente através do ministério de cura.
Como em todas as suas conferências internacionais, as profissões médicas vão estar à procura de casos de cura divina com comprovação científica. Muitos deles estarão fazendo apresentações e, posteriormente, seus colegas serão então capazes de questioná-los sobre a verificação do milagre.
sábado, 4 de junho de 2011
Cristão, dono de lojas de brinquedos se nega a vender produtos de Harry Potter
Gary Grant é cristão e dono de uma grande rede de lojas de brinquedos no Reino Unido. Sua loja tem chamado atenção da mídia local porque ele se nega a vender produtos do bruxo Harry Potter. Apesar da reclamação de seus clientes, Grant disse que nunca vendeu, nem venderá qualquer produto dos filmes em seus estabelecimentos e que não se tornará responsável por “atrair crianças ao ocultismo”. Ao jornal Daily Mail a cliente Jennifer Gledhill declarou que não gostou da posição da empresa quando chegou à loja com seu filho de oito anos e ficou sabendo que eles não vendiam o Lego do bruxo.
“Pedi ajuda ao gerente para encontrar o Lego do Harry Potter e ele disse: ‘Somos uma loja cristã e não queremos ensinar esse mal para as crianças’. Me senti insultada, como se eu estivesse querendo ensinar maldades ao meu filho.”
Grant se defende dizendo que não quer “empurrar” seus valores cristãos para seus clientes, mas não abrirá mão deles para satisfazê-los. Além dos produtos do bruxo mais famoso do mundo o dono da Entertainer também não vende produtos do Trolls (personagens com poderes místicos e mágicos) e nem produtos de Halloween.
Ateus querem lucrar com o arrebatamento de cristãos
A ideia partiu de Bart Centre que fundou em 2009 o Eternal Earth-Bound Pets [Centro para animais condenados a ficar na terra]. Ateu, ele garante que quando (e se) o arrebatamento ocorrer, ele ou um de seus 44 colaboradores em 26 Estados recolherão em até 24 horas qualquer cachorro, gato, pássaro, coelho ou mamífero pequeno e cuidarão deles. Serviços para cavalos e animais de grande porte só estão disponíveis em alguns Estados americanos.
O contrato vale por 10 anos custa US$ 135 e mais US $ 20 por animal adicional. O pagamento deve ser adiantado, é claro. ”Até agora já temos mais de 250 clientes”, disse Centre, 62 anos, que já está aposentado e hoje se dedica a escrever livros antirreligião. O idealizador do “Eternal” seleciona cuidadosamente as pessoas que vão trabalhar em sua empresa. Os socorristas precisam gostar de animais, mas não podem gostar de Jesus. Por razões óbvias, somente ateus são contratados. ”Não posso arriscar a empregar pessoas que poderão ser arrebatadas a qualquer momento”, ironiza.
Após uma análise do currículo, cada socorrista deve provar sua falta de fé ao blasfemar contra o Espírito Santo, pois segundo o texto de Marcos 3:29, tal pessoa nunca poderá ser salva. Bart disse que muitas pessoas o tem procurado para oferecer seus serviços. Existem cerca de 8.000 cadastrados esperando ser chamados.
Rebatendo às críticas dos que afirmam que ele está enganando os cristãos para tomar dinheiro deles, Centre diz: ”Quem está usando falsos pretextos? Não inventei esse negócio de arrebatamento. Se tivesse inventado para depois fazer as pessoas aceitarem os meus serviços, podiam me chamar de enganador… São os religiosos que ficam falando sobre isso. Garanto que posso evitar que os animais morram de fome e tenho uma estrutura montada para cuidar deles. Não estou me aproveitando de ninguém, apenas satisfazendo uma demanda”, encerra.
Evangélicos protestam em Brasília contra lei que criminaliza homofobia
Um ato contra a tramitação do projeto de lei, no Senado, que criminaliza a homofobia, reuniu cerca de vinte mil fiéis, segundo a Policia Militar. Ao mesmo tempo, um pequeno grupo de homossexuais protestaram contra o ato, cercado por 50 policiais militares. A manifestação foi promovida pelo pastor Silas Malafaia e reuniu diversos líderes e igrejas evangélicas em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, e teve como objetivo protestar contra a votação do Projeto de Lei 122, desarquivado no Senado, que criminaliza tudo que possa ser interpretado como discriminação ou preconceito aos homossexuais no Brasil. A pena, caso o projeto seja aprovado, é de 2 a 4 anos de prisão.
O senador Magno Malta (PR-ES), evangélico, se posicionou contra o projeto, que tem Marta Suplicy (PT-SP) como relatora. Ele disse que o Senado não vai criar uma lei "para beneficiar meia dúzia". O pastor Silas Malafaia disse que a intenção da lei "é colocar uma mordaça na sociedade e criminalizar os que são contra o comportamento homossexual. Com essa lei querem atingir as famílias, as questões religiosas e a liberdade de expressão".
O governo admitiu negociar com os evangélicos no Senado para uma alternativa de suavizar o projeto. A Secretaria dos Direitos Humanos divulgou que "não há posição fechada dentro do governo sobre o projeto". Para o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que defende a causa gay, "não dá para separar a prática violenta, como lesões e assassinatos, do discurso difamador contra homossexuais", e que o projeto tem que combater também "o discurso do ódio".